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Cirurgia Metabólica do Diabetes – Nos anos 1950 e 1960, já se observava que os pacientes obesos que eram submetidos à cirurgia da retirada do estômago, mais conhecida como gastrectomia, a qual era feita com muita frequência devido aos inúmeros casos de úlceras crônicas, ao se submeter ao procedimento, os pacientes que tinham Diabetes e que estavam obesos eliminaram peso e continuadamente diminuíram ou interrompiam o consumo de medicação para o controle da doença.
Em meados dos anos 1990, a obesidade se instalou no Brasil e em diversos países do mundo com níveis epidemiológicos. E nessa epidemia, observou-se que os pacientes obesos submetidos às técnicas de Cirurgia Bariátrica perdiam peso e entravam na fase de remissão do Diabetes Tipo 2. Como resultado, esse tratamento começou a ser bastante estudado, incluindo o contexto de todas as mudanças fisiológicas que a cirurgia provocava.
Porém, ainda hoje no Brasil, a cada pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL BRASIL, verifica-se que grande parte dos cidadãos acima do peso ou obesos (57,5% da população) são portadores de Diabetes, confirmando ainda mais a importância de tratamentos bariátricos.
O Brasil é o número um do mundo em Cirurgias Metabólicas e líderes mundiais no controle do Diabetes por meio de intervenção no tubo digestivo.
É importante entender que a obesidade e o Diabetes são enfermidades crônicas e progressivas, e por mais avançadas que sejam as medicações, existe um certo percentual de pacientes que não vão responder à melhor medicação disponível.
A Cirurgia Metabólica é qualquer intervenção no tubo digestivo que tem como objetivo colocar em remissão o Diabetes e outros componentes da chamada síndrome metabólica, como:
Além disso, o procedimento auxilia que o Índice de Massa Corpórea (IMC) de base esteja ao redor de 30.
A indicação da Cirurgia Metabólica em IMCs a partir de 30 já é reconhecida internacionalmente e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 2017, desde que não tenha o controle clínico com o melhor tratamento disponível ao paciente com Diabetes.
Cirurgia bariátrica tem como principal objetivo a perda de peso e melhora das comorbidades associadas ao peso em excesso, como doenças articulares que incluem as áreas dos joelhos e coluna, assim como refluxo de ácido do estômago para o esôfago, apneia do sono e hipertensão.
Já a Cirurgia Metabólica tem ações que independem da perda de peso para remissão do Diabetes, ou seja, são mecanismos independentes, onde é necessária a perda ponderal de peso a longo prazo.
A Cirurgia Metabólica é muito satisfatória para qualidade de vida do paciente e para remissão do Diabetes, porém os mecanismos iniciais fundamentais que duram a vida inteira são independentes da perda de peso, ou seja, o IMC de base não determina o prognóstico em relação ao desfecho positivo do tratamento do Diabetes.
Fundamentalmente, existe um eixo entre o intestino, pâncreas e cérebro, onde a não passagem de alimentos ou a passagem rápida de alimentos são dois mecanismos distintos: promovem a secreção de hormônios no intestino que aumentam a secreção da insulina produzida pelo pâncreas do próprio paciente, esse aumento também vem da circulação diferente da bile pelo tubo digestivo, que promove também o aumento da secreção de insulina e a diminuição da resistência dos tecidos à ação dela, muda a flora bacteriana intestinal e o tripé dos ácidos biliares microbiota e hormônios intestinais, que são mecanismos imediatos que levam ao aumento da secreção de insulina e admissão dos tecidos a resistência à utilização da dela, que é basicamente o fígado e os músculos, é o que acontece quando o paciente é submetido a uma Cirurgia Metabólica.
As alterações, dependendo da perda de peso, são imediatas. Porém, juntamente com os Endocrinologistas, são ministradas algumas medicações no início, mas o paciente normalmente fica sem insulina nos primeiros 30 (trinta) dias, com algumas exceções. As alterações fisiológicas acontecem imediatamente após a cirurgia, porém, os resultados clínicos avançam ao longo do pós-operatório.
São poucas as contraindicações da cirurgia. Contudo, é importante frisar que os pacientes que possuem diabetes Tipo 1 podem ser beneficiados na redução do uso de insulina, porém sem o propósito de trazer esse Diabetes a remissão e sim controlá-lo de forma mais fácil.
No CEMTrOM temos especialistas que irão esclarecer suas duvidas e lhe ajudar a escolher o melhor tratamento para a sua doença. Em termos de Cirurgia metabólica, contamos com um estudioso no assunto, o Dr Cacio Wietzycoski realizou sua Dissertação de Mestrado sobre cirurgia metabólica, escreve artigos e tem capitulo de livro de sua autoria onde adorda o tratamento cirúrgico do diabetes, alem de participar como palestrante de diversos eventos científicos.
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